OS TIMES DE PEIXE-GATO
Pode ser que minha memória falhe, mas acho pouco provável que alguém tenha vivido tanto o futebol do Rio Branco como o mordomo Peixe-Gato (foto). De 1979 para cá, nenhum outro profissional trabalhou mais que ele lá pelos lados do Estádio Décio Vitta.
Por isso, tomei a liberdade de pedir a Peixe-Gato que escalasse o seu “Rio Branco de todos os tempos”, afinal, suas digitais ficaram em todas as chuteiras dos jogadores que aqui jogaram durante essas quatro últimas décadas.
Peixe não só atendeu ao pedido, como foi além: fez dois times, um da época da Divisão Intermediária, e outro dos tempos em que o Rio Branco esteve na elite do futebol paulista. E ambos os times foram escalados no desenho tático do 4-3-3.
O Rio Branco da Divisão Intermediária de Peixe-Gato é esse: Marquinhos Sartori; Paulinho Andrade, Tutu, Edson Fumaça e Gilson Mendes; Soni, Zé Rubens e Raimundo; Macedo, Nestor e Osni.
Da época de Paulistão, Peixe escalou o Rio Branco com: Hugo; Marcinho Rocha, Camilo, César Xavier e João Marcelo; Flávio Conceição, Marcos Assunção e Marcos Senna; Marcus Vinicius, Anailson e Aritana.
Quer escalar o seu Rio Branco também, meu amigo? Mande whats para (19) 99760.7974 que publico numa das próximas edições.
TIME DA DÉCADA
Outra do passado. Em 1989, quando era editor de Esportes do jornal Liberal, fiz uma pesquisa com mais de 100 pessoas ligadas ao Rio Branco para escolher o “Time da Década”. Foi um trabalho de várias semanas, com horas e horas ao telefone.
O Rio Branco dos anos 80 ficou assim formado, conforme votação: Silvio Luiz; Odair, Ailton Luís, Ari e Paraná; Soni, Dau e Pianelli; Cássio, Paulinho Paraná e Bispo.
Como jogador-símbolo, foi eleito o volante Ercides. E o técnico escolhi foi Afrânio Riul (foto), que no ano seguinte comandou o Rio Branco no vice-campeonato da Divisão Intermediária, que valeu o acesso do time para o Paulistão.
Afrânio, que faleceu em julho de 1996, aos 47 anos, após sofrer acidente de carro em Ribeirão Preto, onde residia, sempre me dizia que essa pesquisa do Liberal foi decisiva para que a diretoria do Rio Branco o confirmasse como técnico de 1990 – em 1989, ele era supervisor do clube.
TÚNEL DO TEMPO
Mais uma do fundo do baú – essa foi feita ou pelo Vitor Bishof (Diário de Americana) ou pelo Tuffi Issa Filho (Foto Yamashita). 1987, auge dos meus 20 e poucos anos (23 para ser exato), Estádio Décio Vitta. Eu era repórter de campo da FM Notícia e fiz a entrega de dois troféus ao volante Ercides (jogava muita bola esse baixinho, que mora em Saltinho e é gente da melhor qualidade). Foi um antes de um jogo do Rio Branco pela antiga Divisão Intermediária. Lá se vão 33 anos. E como diria o saudoso Fiori Gigliotti, “o tempo passa torcida brasileira…”
JOTA ATIVO NAS LIVES
Enquanto o futebol não volta à normalidade, o narrador Jota Jr., que mora em Americana, tem sido bastante requisitado para participar lives nas plataformas digitais nesta pandemia da covid-19. Referência no jornalismo esportivo, o profissional dos canais Sportv atende aos convites com a simpatia de sempre.
