Planeta Bola: Os destaques do Brasileiro

 

– Em meio a pandemia que assola o futebol mundial, nos campos tupiniquins vemos dois grandes destaques técnicos, que têm alavancado e feito o delírio de seus torcedores, e que merecem ser analisados na coluna da semana.

– Na baixada santista, o atacante Marinho tem deitado e rolado pela ponta-direita do time de Cuca, com habilidade, agressividade e um tiro na perna canhota.

– É muito simplista e equivocado resumirmos Marinho aos “memes” que são gerados em suas entrevistas. Fosse ele um cara menos engraçado, seria jogador de seleção brasileira vez que alia velocidade, verticalidade e um poder de decisão enorme.

– Marinho tem alavancado o futebol santista, quando se esperava que os destaques seriam os gringos Soteldo e Carlos Sanchez que, honestamente, estão decepcionado. O atacante é hoje o jogador mais temido do futebol brasileiro, sem sombra de dúvidas.

– Apenas não consigo eleger Marinho como o craque do futebol nacional até o momento porque o que Everton Ribeiro tem feito pelo Flamengo é uma enormidade de bola. O baixinho canhoto está barbarizado pelos quatro cantos do território nacional.

– Everton alia tudo que se precisa de um bom meia: passes precisos e ofensivos, trânsito livre por toda faixa central, proatividade e conectividade com os outros jogadores, habilidade e muito controle de bola. O baixinho é fantástico.

– O que Everton fez com o goleiro do Fortaleza foi algo sobrenatural, porém, para quem acompanha o meia mais de perto tem claro que o jogador faz coisas de outro planeta rodada sim outra também, dando dinamismo e comandando à meia do rubro-negro, como diria Gabriel, o Pensador, “como quem joga sinuca com os pés”.

– Desde o ano passado, com a dupla Bruno Henrique e Gabigol deitando nos títulos de Jorge Jesus, sempre destaquei aos amigos a enormidade que o pequeno Everton jogava. É, disparadamente, o cara mais regular e no mais alto nível no futebol nacional, é, há muito, jogador de seleção brasileira.

– Dá pra imaginar a barbaridade que poderia ser a seleção nacional com Everton armando para Neymar, Gabriel Jesus, Firmino, Cebolinha e companhia ilimitada? Será que caberia uma “boquinha” para Marinho também integrar essa turma? Aqueles que não sabem reconhecer, é preciso um olhar mais atento, afinal, apesar de todos os 7×1 diários, o Brasil ainda tem talento… E MUITO!

Fraternal amplexo.

RENAN BINOTTO ZARAMELO JR.

Advogado e jornalista