Planeta Bola: Leicester City e o título impressionante (1)

– No retorno da tão estimada edição impressa do O JOGO, retorna também a coluna PLANETA BOLA, muito embora, em meio a toda essa pandemia, a bola esteja, de modo geral, parada.

– Assim, decidi trazer aos leitores e amigos uma versão RETRÔ, a ser dividida, inclusive, em capítulos para fins de abordagem mais específica sobre o tema.

– Escolhi a dedo e espero que seja de agrado dos cornetas o tema a ser tratado, desde já revelando: nas próximas semanas, vou discorrer sobre o LEICESTER CITY, campeão inglês de 2015/2016, para mim o título mais impressionante conquistado no meio futebolístico na última década!

– A escolha, para além do encanto que aquele ótimo time e grande azarão provocou em todos os amantes do esporte bretão, se deu pelo fato de que essa semana comemoram-se 4 anos da fantástica epopeia, tendo em vista que aos 2 de maio de 2016 o vice-líder daquela liga, o Tottenham, empatou com o Chelsea fora de casa e matematicamente legitimou o Leicester como campeão.

– Toda a temporada daquele time foi mágica, e que não se enganem acreditando ter sido golpe de sorte, mesmo porque, a sorte dificilmente dá as caras em campeonatos disputados por pontos corridos. Orquestrado por Claudio Ranieri (foto), o Leicester tinha ótimos nomes como Schemeichel, Kanté, Mahrez e o astro Vardy!

– Um time vertical, muito sólido defensivamente e extremamente ágil, sem holofotes, sem receitas e sem qualquer ego, o Leicester fez campanha brilhante e foi amplamente adorado pelos entusiastas da bola, ovacionado pelo fato de vencer a mais complexa liga de futebol do mundo com orçamento e equipe infinitamente menos louvados pelos ditos entendidos.

– Nas próximas semanas, vou me debruçar em novos estudos quanto aquela conquista e trarei, a cada edição, a análise sobre o feito, iniciando quanto ao aspecto tático de como aquele time jogava e, consequentemente, o seu treinador, passando pelo sistema defensivo, o ponto crucial daquele meio de campo e culminando no ataque, com breve análise da história do astro da companhia, o fantástico Jamie Vardy.

– A coluna está de volta trazendo um pouco de nostalgia aos leitores e relembrando um conto de fadas vivido na vida real. Apertem os cintos e estourem a pipoca, senta que lá vem história!

Fraternal amplexo.

Renan Binotto Zaramelo | Advogado e Jornalista