Os campeões da temporada 2022 da Copa Sópneus Goodyear de Kart Pé de Chumbo serão conhecidos apenas na etapa final, mantendo-se a tradição das 16 edições anteriores. A rodada decisiva está marcada para 19 de novembro, no Kartódromo San Marino, em Paulínia, com expectativa de disputa acirrada e muita emoção.
O cenário não poderia ser melhor para o encerramento. Tanto na Pro, que é a divisão de elite, quando na Light, que é a categoria de acesso, os ponteiros estão “colocados” na classificação, com diferença pequena entre eles. Não há favoritos.
Na Pro, são dois candidatos ao título, ambos já campeões do Pé de Chumbo: Théo Trevisani, vencedor em 2019 e 2020, e Rogério Pompermayer, ganhador em 2015. Théo está na liderança com diferença de 6 pontos para Rogério – 384 a 378.
“A última etapa promete ser disputadíssima. Numa corrida, sempre tem muitas coisas envolvidas… Vou entrar para me divertir e acelerar com meus amigos, assim como fiz nas anteriores”, disse Théo, sempre “econômico” nas palavras.
“O campeonato já estava perdido para mim, mas consegui encostar porque o Théo teve imprevistos nas duas últimas etapas. Como estou no lucro, vou para cima sem pensar em nada, com a faca nos dentes. Ele, certamente, vai correr com mais cautela”, comentou Rogério.
LIGHT
A disputa pelo título da Light, que vale vaga na Pro na próxima temporada, envolve três pilotos: Givago Nunes, Ederson Rodrigues e Fernando Rodovalho, que, não por acaso, aparecem no Top 5 da classificação geral do campeonato, atrás apenas de Théo Trevisani e Rogério Pompermayer, destaques da elite.
O líder Givago e o vice Ederson estão separados por apenas 4 pontos – 348 a 344 – e são os mais cotados. Rodovalho, 15 pontos atrás de Givago, corre por fora e vai à pista como “azarão”.
“Nós três estamos embolados. O Rodovalho também está na jogada porque se acontece alguma coisa numa bateria, já derrete tanto para mim como para o Joe (Ederson). Agora é vai ou vai. Não tem outra alternativa. Vou me preparar para fazer boas corridas. Todos têm condições”, afirmou Givago.
“Antes de Limeira, a diferença para o Givago era de 18 pontos e consegui reduzir. Depois de Itu, reduzi um pouco mais a distância. O que busco fazer é não me preocupar com o que acontece ao meu lado. Faço a minha corrida. Tem dado certo. E é o que vou fazer na final, que, sem dúvida, será emocionante nas duas categorias. Acredito que nunca houve uma situação igual a esta na história do Pé de Chumbo”, comentou Ederson.
“Não vai ser fácil, mas estou na luta. Não desisto fácil assim não. O campeonato foi bem bacana. Pena que em algumas provas acabei perdendo um pouco a concentração e tive pontuação baixa, mas estou contente pela minha evolução. Estou competitivo. Na Light, todo mundo está andando forte. Na final, diferente do Givago e do Ederson, que são muito meus amigos, não tenho nada a perder, por isso, vou para o tudo ou nada”, garantiu Rodovalho.
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