O empresário americanense Ricardo Molina, que é suplente de deputado estadual, esteve hoje (25) no evento de assinatura do acordo entre o governo de São Paulo (por intermédio da InvestSP) e a Great Wall Motor Brasil (GWM) para o desenvolvimento de projetos para introdução de frotas movidas a hidrogênio. O novo complexo automotivo da montadora asiática, em Iracemápolis, conta com investimento de R$ 10 bilhões, que vai proporcionar a capacidade produtiva de 100 mil veículos por ano e vai gerar 2 mil novos empregos diretos até 2025.
O compromisso foi firmado durante visita do governador Tarcísio de Freitas à planta da GWM na Região Metropolitana de Piracicaba, onde, além de Molina, também estiveram presentes o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, o presidente da InvestSP, Rui Gomes Junior, e outras autoridades do Executivo paulista e da Assembleia Legislativa.
“São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Temos um grande potencial do estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio e que vão ser muito viáveis na questão de carga. Será uma revolução no transporte brasileiro, a tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde. Vamos fechando as pontas da economia circular e, no final, proporcionando essa grande revolução energética”, comentou o governador Tarcísio.
Pelo acordo, o Estado e a GWM vão estudar conjuntamente a implantação de uma rota logística para veículos a hidrogênio e identificação de parceiros para geração e fornecimento do combustível verde a partir de fontes renováveis, como o etanol. O governo de São Paulo também se comprometeu a engajar as universidades estaduais na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de descarbonização das cadeias de transportes.
“O Tarcisio não tem medido esforços na luta por energias renováveis. Isso foi compromisso de campanha e vejo o governador dedicado a este tema. Prova foi sua visita hoje em Iracemápolis e fico feliz de estar vivendo esse momento”, comentou Molina.
A previsão da montadora é iniciar a fabricação dos novos modelos em 2024, com um portfólio baseado em picapes médias e SUVs híbridos e flex. A GWM está priorizando novas fontes de energia, como biocombustíveis e motores elétricos ou a hidrogênio, em substituição à gasolina e ao diesel. A fábrica de Iracemápolis deverá ser a maior da GWM no hemisfério ocidental.
Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Governo de São Paulo