Dunamis festeja 3 anos e planeja crescimento

Fundada em 31 de julho de 2017 pela profissional de Educação Física Adriana Boldrini dos Santos, a Drica, a Assessoria Esportiva Dunamis planeja crescimento para os próximos meses, principalmente agora que teve a abertura do centro de treinamento próprio.

Feliz com os três anos de atividades, Drica Boldrini está confiante com o futuro da assessoria, que tem as atividades voltadas às corridas de rua e funcional. No início do mês, a fundadora e professora da Dunamis realizou evento intimista para festejar a data especial e traçar planos para esta fase em que os esportes começam a ser retomados.

Em entrevista exclusiva ao O JOGO, Drica Boldrini contou um pouco da história da Dunamis, de sua emoção por participar no dia-a-dia das pessoas e das atividades em época de pandemia, entre outros pontos. Confira!

Drica e o marido Gerson

O JOGO – De onde vem e o que significa o nome “Dunamis”?

DRICA BOLDRINI – O significa de “Dunamis” em grego é “poder”, “força”. Tem o sentido de energia constante. É a raiz das palavras “dinâmica”, “dinamite” e “dínamo”. Essa é nossa principal identidade. Somos uma assessoria que tem por objetivo fazer com que as pessoas não desistam de seus objetivos, mantenham-se focadas, que cansem, mas descansem.

O JOGO – Quais foram os principais motivos que levaram à fundação da assessoria?

DRICA – Via que as pessoas desistiam muito fácil dos exercícios, dos cuidados com a própria saúde. Resolvi, de alguma forma, impactá-las através da atividade física, levando-as a acreditar que conseguiriam, seja correr ou fazer qualquer outro tipo de desafio.

O JOGO – Quem mais a incentivou neste projeto?

DRICA – Meu esposo Gerson Galdêncio e meu amigo Wagner Marques. Praticamente foram os dois. E como sou cristã, acredito em Deus, creio que esse é um propósito Dele para a minha vida.

O JOGO – Qual o perfil dos alunos da assessoria?

DRICA – Nesta pandemia, tivemos a redução de quase 60% no número de alunos, mas graças a Deus estamos voltando a crescer com força total. A faixa predominante é dos 25 aos 35, 40 anos. É muito dividido entre homens e mulheres, mas hoje o time feminino está ganhando. Temos alunos de Americana, Santa Bárbara e um de Campinas, através de consultoria online, que é o ultramaratonista Rodrigo Penteado.

O JOGO – Qual estrutura de aulas, treinos e competições é oferecida a eles?

DRICA – Trabalhamos com treinos em grupo. Temos turmas às segundas, quartas e sextas-feiras, às 19 horas, e às terças e quintas às 5 e meia da manhã. Fazemos treinos de base para corridas de rua e funcional. Temos também trabalhosos para outros objetivos, como preparação física, melhora do condicionamento. Tenho um aluno que é árbitro de futebol, o Michel Camargo. Abri um centro de treinamento há pouco mais de um mês e com esse espaço há treinamentos personalizados.

O JOGO – Como você se sente participando da vida de tantas pessoas?

DRICA – Me sinto muito responsavel. Tenho a responsabilidade de cuidar da saúde de quem confiou no meu trabalho. E a alegria de fazer parte da vida delas.

O JOGO – No momento mais crítico da pandemia, o que vocês fizeram e o que têm feito agora para seguir com aulas e treinos?

DRICA – Num primeiro momento, ficamos parados. Foi aquele susto, aquela insegurança. Já estavamos programando as férias e então antecipamos. E neste período, montei o centro de treinamento. Mais do que nunca, acreditei que daria certo. Tive uma visão de que esse trabalho será o mais procurado a partir deste momento. Já estava nos meus planos e dei o start. Agora voltamos com os treinos ao ar livre e com todos os cuidados sanitários, sem aglomerações, com uso de máscara e de álcool em gel, entre os cuidados que sempre temos que estar reforçando.

O JOGO – Na sua opinião, como profissional de Educação Física, as pessoas hoje buscam corpo sarado ou saúde física e mental nas atividades esportivas?

DRICA – Pude perceber que as pessoas estavam ficando mais doentes por permanecer dentro de suas casas. Hoje, diante dessa situação que estamos vivendo, as pessoas têm buscado muito mais a saúde física e mental. Não podemos esquecer da saúde mental. Neste caos, as pessoas têm sido atingidas, muitas estão em depressão, se sentindo sozinhas. Me vejo responsável por não ser guiada por frentes midiáticas que parecem querer matar as pessoas e gerar tanto pânico para que todos fiquem reféns delas. Eu, como professora, sei que influencio e tenho inflenciado meus alunos a continuarem cuidando da saúde, pois os treinos não são lazer, são essenciais.

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