Diretor do Defit elogia aprovação de projeto

A Câmara de Americana aprovou, em maio, projeto de lei de autoria do vereador Lucas Leoncine que torna essenciais, no município, as atividades físicas acompanhadas por profissionais de educação física. O projeto atende demanda do Cref (Conselho Regional de Educação Física) e do Defit, departamento setorial da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) voltado para o desenvolvimento de academias, profissionais de Educação Física e empresas do ramo fitness.

Segundo o texto, as academias e outros estabelecimentos esportivos ainda deverão obedecer aos decretos do Plano São Paulo, do governo estadual. Em contrapartida, o profissional de educação física pode estar trabalhando de outras formas, entre elas o atendimento domiciliar ou individual.

Marcio Rogério da Silva (foto), conselheiro do Cref São Paulo e diretor-coordenador do Defit (Departamento Fitness), fez elogios ao projeto. “Com certeza, foi uma grande vitória para a nossa profissão. Isso demonstra o reconhecimento da importância do trabalho feito pelo profissional de Educação Física, que hoje está muito mais voltado à promoção, manutenção e recuperação da saúde”, comentou.

“Com esse projeto de lei, conseguimos um pouco mais de liberdade para trabalhar e mostrar o nosso verdadeiro papel. Fomos obrigados pelo Ministério da Saúde a fazer o curso para estar recebendo as pessoas com maior segurança e também para recuperar aquelas que foram acometidas pelo covid”, acrescentou.

O diretor defende que a prática de atividade física regular é benéfica à saúde, principalmente em tempos de pandemia. “Os exercícios auxiliam na melhora do sistema imunológico e potencializam a ação das vacinas. Além disso, auxiliam no controle das principais comorbidades responsáveis pelos principais motivos de agravamentos, como obesidade, diabetes, problemas cardíacos, respiratórios e também alguns transtornos neurológicos”, explicou.

Segundo Marcio Rogério, em Americana aproximadamente 120 estabelecimentos foram fechados durante os períodos mais restritivos do Plano São Paulo, afetando cerca de 900 profissionais de educação física.

Ele revelou que, antes da pandemia, cerca de 40 mil pessoas em Americana eram atendidas por instrutores físicos, e acredita que esse número vai aumentar ainda mais diante do atual cenário.