
Professor de tênis na região durante 21 anos (11 em Americana e 10 em Sumaré), o goiano de Anápolis César Rabelo de Oliveira, 42 anos, consolidou-se nos Estados Unidos, onde está desde setembro de 2017 como diretor e técnico da Gorin Tennis Academy, uma das principais academias do mundo.
“A academia tem o principal objetivo de preparar jogadores para o Circuito Universitário e também para a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Cuido de toda programação e metodologia, desde as escolinhas até o alto rendimento”, explicou Rabelo, que trabalhou com tenistas profissionais do Brasil, como Rogério Dutra Silva, Ricardo Hocevar e Leonardo Kirche, entre outros.
A unidade da Gorin Tennis Academy que Rabelo está fica em Bellevue Washington, no Condado de King, em Washington, e recebe jogadores de todo planeta através de intercâmbio. Segundo Rabelo, alguns tenistas de Americana já realizaram treinamentos no local. Há outra unidade na Califórnia.
Com a experiência adquirida ao longo dos anos e as certificações de órgãos americanos e mundiais, Rabelo hoje pode ser considerado um dos treinadores mais bem preparados e qualificados do Brasil. Ele conversou com exclusividade com O JOGO. Confira!
O JOGO – Como foi sua chegada à Gorin?
CÉSAR RABELO – Foi uma boa somatória para fazer um trabalho com ainda mais qualidade, por estar somando a experiência e competência do proprietário da academia Vitaly Gorin com minha experiência adquirira ao longo de 24 anos como treinador no Brasil e no circuito da ATP.
O JOGO – Quantos jogadores/alunos fazem parte da academia?
RABELO – Hoje em dia, contando todas as localidades, são mais ou menos 1000 jogadores. E a grande maioria ainda juvenis buscando tênis universitário e profissional
O JOGO – Qual faixa etária dessa turma?
RABELO – Entre 5 e 18 anos de idade.
O JOGO – De quais países são?
RABELO – Estados Unidos, Brasil, Índia, Espanha, entre outros
O JOGO – Com relação ao intercambio de jogadores, inclusive brasileiros, como é feita a seleção e como tem sido o saldo do projeto?
RABELO – A academia tem trazido vários jogadores de Brasil e tem sido uma experiência enriquecedora para ambas as partes, tanto para eles quanto para a nós. De acordo com o nível dos atletas, eles podem ter bolsa de jogador, que pode ir de 50% a 100%, tudo baseado em resultados de nível mundial ou do próprio país de origem.
O JOGO – Quanto tempo eles ficam na academia?
RABELO – Varia bastante. Alguns ficam três meses e, em várias situações, chegam a ficar até três anos, quando saem para ir para faculdade. Alguns também saem para jogar profissional, tendo como base de treino a Gorin.
O JOGO – Qual imagem do tênis brasileiro hoje no exterior?
RABELO – É muito boa com relação ao juvenil. Muitos brasileiros hoje jogam com sucesso no tênis universitário americano.
O JOGO – Qual avaliação você faz de seu trabalho ai?
RABELO – O trabalho vem sendo feito de maneira muito séria e com bons resultados. Maior número de jogadores e melhores resultados em torneios e maior números de jogadores nas academias Gorin